quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Pensar!

Talvez o nosso maior erro é parar pra pensar.
Imaginar como será o amanhã, como seremos, o que seremos, e é ai que esquecemos de viver o presente.
Pensar dói, as vezes conforta, mas te leva longe demais, e esse longe demais as vezes é "ensurdecedor".
Magicamente nossos pensamentos são levados ao topo. Levados aonde não queríamos chegar. Somos donos de algo grande, algo decisivo. Somos donos de uma mente, que por certas vezes nos confunde.
Uma mente que engana. Uma mente que protege. Uma mente que acolhe. Uma mente que machuca.
Em momentos como este, tudo embaralha, e nada fica claro.
Afinal, o que pensar tem de tão claro assim? A não ser confundir e confundir.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Tão fundo

Seja agora, seja amanhã, mas que seja. Que aconteça, que possa acontecer. Que se realize, que possa se realizar. Que o tempo demore, mas que não demore tanto, que ele possa entender a minha pressa. Que seja como o mar, imenso e cheio de incontáveis gotículas de água. Que seja como o céu, infinito e deslumbrante do seu jeito. Que possa ser cheio de memórias, ruins ou boas, não me importa. Quero que aconteça, não importa o que aconteça.  Que possa ser fundo, tão fundo que quase não caiba no peito. Que tenha muito a dar, pois eu tenho. Que seja eterno, que seja sincero.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

" A vida não é nada mais e nada menos que um teste. "
É um teste. Ou você tira dez, ou você repete tudo novamente. Ou você ergue a cabeça e segue em frente ou volte atrás se não for forte. Ela prega peças em você, faz você acreditar no inacreditável, e quando se menos espera BUUM. Ela explode diante seus olhos, sem que você tenha notado. Mas é ai que você faz o teste... Pra ver se você é bom, ou se você é um perdedor. A vida vem sem manual, ela faz o que quer, quando quer, e com quem ela quer. Essa é vida. Um teste, que eu não queria repetir.


sábado, 17 de setembro de 2011

Fantasmas...

eles parecem de mentira, parecem frutos de uma imaginação, são tao reais que assustam. Eles te perseguem a qualquer hora, qualquer lugar. Você pensa que eles se foram, que passaram, que sumiram, mas não, eles estão ai, rodeando você dias após dias. Ferindo. Machucando. Magoando. Tirando tudo que você tem de bom. Tirando suas memórias boas. Eles vem com uma força enigmática, que você nem percebe nada, só sente que eles chegaram. Então é tarde demais para dizer não, tarde demais para combate-los. A dor é tanta, que enquanto você se machuca, você não sente nada. Depois de te destruírem, os fantasmas se vão, deixando rastros... deixando marcas... deixando dor.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sonhar acordada

Hoje ao abrir os olhos, pensei que ainda estava sonhando. Sabe quando está tudo ferrado, tudo errado, e de repente o dia é bom? Você consegue relaxar, pensar em coisas bobas, e rir das coisas que aconteceram, consegue simplesmente ter um dia satisfatório. Pensei que era sonho, só podia, eu achar que poderia ter um dia assim, só em sonho. Pensei que os pensamentos era tolos, por um instante esqueci nomes, palavras, rostos, pensei em como eu era feliz, como aqueles dias de verão foram simplesmente maravilhosos. Consegui enxergar a felicidade, consegui ME enxergar, no meio de tantas lágrimas. Mas o sonho era real, eu estava acordada, pois foi em pouco tempo que meus olhos piscaram e a realidade voltou. As magoas eram reais, e as lágrimas também. Os rostos, vozes, palavras voltam, sempre voltam. E fico a me perguntar, quando sonharei acordada, e isso passará? Creio que demore, creio que pra tudo ser único novamente, demorará. Mas eu aguardo, só espero que não demore tanto, pois não vejo a hora de sonhar com os olhos abertos e olhar que tudo é real, e que nada é em vão. Que realmente sou única, que nada mais importa. Enquanto esse dia não chega, espero sonhar outros dias, e outros e mais outros, até a realidade chegar.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O que?

Sinto como se cada parte de mim não existisse mais. Como se eu não soubesse mais distinguir o que é o que. Sinto como se a qualquer momento eu realmente fosse desmoronar, como se meu corpo não aguentasse mais, como se ele a qualquer momento despencasse. Sinto que milagres são iguais a sonhos: pensamos, queremos, mas não existem, ou existem pessoas (como eu) que jamais terão o que querem. Sinto que a qualquer momento vou perder tudo que lutei pra ter até agora, que vou acabar tão só, que nada ao meu redor me ajudará. Sinto que estou perto de não ter mais nada, sinto que é quase um fim, mas dói, e ninguém entende, ninguém quis entender. Sinto que sou a droga. O resto. O lixo. O ninguém. Sinto que vou acabar comigo mesma, em um lugar escuro, sem nada e ninguém. Sinto que pode ser meu destino, mas e se eu não o querer? O que devo fazer?

quarta-feira, 8 de junho de 2011


Estou chorando tanto essa noite. Não sei, está tudo diferente. As cores. As músicas. As imagens. As pessoas. As alegrias. As coisas boas da vida. Não sei, tudo perde a cor com o tempo, perde aquele som de pureza, tudo fica tao... irreal. Essa noite é tão igual as outras, mas ela me machuca e parece que mais. Talvez seja o acumulo de mentiras de todos que me rodeiam. Tenho medo de não saber seguir em frente, de não saber abrir o coração e perdoar, esquecer, confiar e ter aquela coisa mágica sabe? Aquela magia de acordar todo dia sabendo que alguém esta ali por ti. Saber que em alguma hora do dia você vai ouvir aquela voz que faz você estremecer. Eu me perdi. Me quebrei. Me machuquei. Acho que estou um pouco morta. Um pouco viva. Um pouco amada. Um pouco sofrida. Um pouco de cada coisa. Mas não quero meio termo, quero um termo todo. Quer estar viva, ser amada e não sofrer. Procuro em lugares distantes uma força inexplicável que me erga, que me apoie, que não me deixe cair. Tenho medo de dar outro passo e cair. Medo de confiar, dói tanto que não aguento mais. Veja só, nesse momento estou lembrando de algo ruim e parece que me enfiaram uma estaca bem no peito. Quanto exagero, mas é dor demais. Quero viver, cansei de sobreviver. Quero provas. Quero luta. Quero sangue. Quero uma batalha vencida. Quero mais, muito mais. Eu quero algo que me traga de volta o que fui, algo que alguém tem. A mesma pessoa que me tira tanta coisa, é a única capaz de devolver. Mas doí ter que esperar pela minha própria mudança. O que eu devo fazer? Te quero tanto, e tenho medo. Me salve.